Design Sprint – O que é e como ele pode ser aplicado na sua empresa

Muitas empresas do mercado vêm utilizando o Design Sprint como metodologia para a criação de produtos, transformando suas estratégias comerciais e de produção. Devido a facilidade e a rapidez que essa metodologia oferece, ela vem sendo amplamente explorada pelas organizações justamente com o objetivo de acelerar e dar mais dinamismo para construção e validação de ofertas (produtos e/ou serviços).

O Design Sprint é um processo de design express, que propõe uma metodologia assertiva para conceituar e tangibilizar a ideia de um produto. Desenvolvido pelo Google Ventures, esse processo é dividido em 5 etapas, realizadas durante 5 dias. A ideia do Design Sprint é resumir em apenas 1 semana, os meses que muitas empresas gastam para materializar seus produtos.

Para participar desse processo é preciso ter uma equipe enxuta, apenas com os reais criadores e tomadores de decisão acerca do produto proposto. A ideia é que profissionais como um Designer e um Product Manager estejam presentes, além de especialistas com uma visão mais estratégica como CEO (ou dono da ideia) e técnica como o Desenvolvedor, também participem.

Etapas do Design Sprint

Para iniciar as etapas é preciso que o time selecionado esteja alinhado e ciente do problema que irão resolver durante todo o processo. Vale separar materiais básicos como post-its, caneta, papel e lousa para auxiliarem no processo de construção.

  • Dia 1. Compreensão: com o time reunido, nesta primeira etapa é hora de conversar, colocar na mesa todas as propostas de resolução, aproveitando o melhor de cada cabeça pensante nesse processo. Com o cruzamento de diferentes visões e experiências, é possível propor soluções mais afuniladas que direcionem para a resolução efetiva do problema. A ideia deste primeiro dia é sair da reunião com insights e um escopo simples para ser seguido ao longo da semana.
  • Dia 2. Divergência: no segundo dia os participantes irão passar para o papel as suas melhores ideias, de forma individual. O objetivo é reunir o máximo de informação possível para que depois o grupo todo vote na melhor resolução. Por meio de um sistema estruturado é possível votar de forma democrática e assertiva.
  • Dia 3. Decisão: com algumas ideias reunidas, agora será possível decidir quais das melhores propostas serão prototipadas. Nessa etapa a decisão final será tomada, para que no dia seguinte esse produto vire algo real. É importante, depois da decisão, criar um storyboard que irá funcionar como um mapa para o protótipo, além de listar as pessoas que irão participar da pesquisa no último dia.
  • Dia 4. Protótipo: no quarto dia é hora de pôr a mão na massa e construir o protótipo desse produto. Para cumprir com o prazo e garantir rapidez, é muito importante escolher boas ferramentas de prototipagem e planejar as atividades que serão executadas ao longo desta etapa. A ideia é que até o fim do dia o produto já esteja pronto!
  • Dia 5. Validação: agora é hora de mostrar os protótipos para a lista de pessoas (definida no dia 3) e os potenciais usuários e/ou consumidores daquele produto. É importante que ele seja apresentado individualmente para cada pessoa, os depoimentos e feedbacks são coletados e no fim do dia serão discutidos para ver se serão válidas ou não.

Como ele pode ajudar as organizações

Metodologias como o Design Sprint podem ajudar muito as organizações na montagem e elaboração de ofertas para o mercado, com propostas mais concretas, assertivas e direcionadas. Desenvolvida pela gigante de mercado, Google, essa técnica explora boas práticas e estruturas de planejamento utilizadas por grandes companhias do Vale do Silício, além disso, ela também ensina a estabelecer métricas-chave importantes para a mensuração do projeto e ajuda na elaboração de ofertas mais consistentes.

Além desses benefícios, essa metodologia resolve um problema que muitas organizações possuem nos dias de hoje, a falta de tempo. Por ser mais objetivo e dinâmico o Design Sprint reduz drasticamente os processos burocráticos que envolvem a construção de produtos e compila as etapas principais de forma rápida e assertiva.

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FONTE:  UX Collective BR  |  GV

 

Comunicadora, jornalista e redatora da Agência Pavé. Amante de arte, livros e tecnologia. Trocar experiências, agregar pontos de vista e contar histórias é o seu forte.

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